segunda-feira, 4 de novembro de 2013

Dura realidade

O Ministério Público do Estado da Bahia, por meio do Centro de Apoio Operacional às Promotorias de Justiça da Cidadania – Caoci, divulgou em 2003, que poucos asilos de idosos em Salvador oferecem condições de funcionamento. Quinze instituições asilares de longa permanência foram inspecionadas, sendo que apenas quatro, três delas com ressalvas, preencheram aos requisitos exigidos para a sua finalidade de atender aos idosos, no que diz respeito aos aspectos estruturais, higiênico-sanitários, de atenção à saúde e de lazer.

Verificou-se que 45% dos abrigos não possuem extintores de incêndio, 85% não têm saída de emergência, em 25% deles não há luz de vigília, não existem rampas de acesso em 60%, não existem refeitórios em 40% das casas, 50% apresentam condições inadequadas de higiene nas cozinhas, 65% não apresentaram certificados de desinsetização e desratização do local, tendo sido observada grande quantidade de insetos durante a visita, apenas 6% possuem nutricionistas, 55% não possuem local adequado para a guarda de mantimentos, 75% não realizam qualquer tipo de atividade de reabilitação, 60% não possuem consultório médico e em 70% inexiste local para atendimento de intercorrências de saúde, apesar de haver registros de uso pelos idosos de 60% de antibióticos, 15% de antihipertensivos, 15% de medicamentos controlados e 10% de outros tipos de remédios.

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